segunda-feira, novembro 7

Neste sábado, 12 de novembro!



Neste
sábado, 12 de novembro, às 20:00hs

Cinema Nacional na Tela

“Aruanda”
Direção:
Linduarte Noronha
Doc,
1960, 22’

A
história de um quilombo, formado em meados do século XIX, por escravos libertos
no sertão da Paraíba. O filme, da mesma época da inauguração de Brasília,
mostra uma pequena população, isolada das instituições do país, presa a um
ciclo econômico trágico e sem perspectivas, variando do plantio de algodão à
cerâmica primitiva. O curta é considerado um dos precursores do Cinema Novo.


“A velha a fiar”
Direção:
Humberto Mauro
Fic,
1964, 6’

Ilustração
da antiga canção popular do interior do Brasil, utilizando tipos e costumes das
velhas fazendas em decadência.


“Ô xente, pois não”
Direção:
Joaquim Assis
Doc,
1973, 22’

Ô xente, pois não é um documentário
rodado em 1973 sobre lavradores da localidade de Salgadinho, perto de
Garanhuns, em
Pernambuco. Resultou essencialmente de longas e livres
conversas, durante cerca de 15 dias, com aproximadamente dez famílias que
lutavam contra toda sorte de dificuldades, entre elas a seca. O filme tenta
passar ao espectador a sabedoria das pessoas em questão e a fraternidade que as
unia. Do ponto de vista formal, Ô xente,
pois não é um entrelaçamento musical das falas daquela gente com as imagens
de seu cotidiano.


“Brasília: contradições de uma cidade nova”
Direção:
Joaquim Pedro de Andrade
Doc,
1967, 23’

Imagens
de Brasília em seu sexto ano e entrevistas com diferentes categorias de
habitantes da capital. Uma pergunta estrutura o documentário: uma cidade inteiramente
planejada, criada em nome do desenvolvimento nacional e da democratização da
sociedade, poderia reproduzir as desigualdades e a opressão existentes em
outras regiões do país?


“Ilha das Flores”
Direção:
Jorge Furtado
Doc,
1989, 12’

Um
tomate é plantado, colhido, transportado e colocado à venda num supermercado,
mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. Ilha das Flores segue-o até seu
verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara
a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.

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